segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ele e os outros.

          Estavam a fim de sair. Marcaram de se encontrar em uma boate. Encontraram-se. Enquanto um ia buscar bebida, o outro balançava os dois braços no ar. Boa música, clima quente. O outro não volta mais, encontra um amigo próximo do bar. Alguns conhecidos se aproximam e fazem companhia para o rapaz esquecido. Logo, o outro volta e se junta a todos. Havia desejo de um, necessidade de outro. Não deu certo, não deu em nada. Um deles saciou a vontade em outro qualquer. O outro ficou lá parado. Voltaram a ficar juntos, na mesma roda. O outro avistava outro que estava próximo à saída. Fazia seu tipo, todo o seu tipo. Surgiu uma necessidade, um interesse, um desejo, vontade, paixão. Olhares se cruzaram, estavam conectados. O outro, ainda na roda, não entendeu, não compreendia, assimilou errado os fatos. Fim de festa. O outro estava parado na frente da boate, então, surge ele saindo no mesmo momento. Era ele, e não o outro. A diferença era tremenda. Não sentia por um, o que sentia pelo outro. Deu seu telefone. Esperou uma ligação, dois dias se passaram, então, desistiu de esperar. Quando desistiu, aconteceu. O telefone tocou. Marcaram de se encontrar em alguma praça, eu acho. O outro não sabe o que vai acontecer. Ele? Tampouco.  

(Aguardem por mais novidades)

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