sábado, 20 de agosto de 2011

Ele e os outros. (Pt2 - final)

E então, se encontraram na praça. O outro chamou ele para ir até seu apartamento, que ficava bem próximo dali. Eles foram. Pequeno, aconchegante. Fazia frio, não deveria ter sido perfeito? Não foi. Começou bem, com conversas sobre tudo, até mesmo íntimas, assim tão cedo, precoce. Ele supôs que uma conexão estava começando a ser estabelecidade, se enganou. Havia muito ex na conversa. Muita bagagem, e ele percebeu que seria difícil, começou uma luta interna para decidir se ficaria ali ou iria embora. O outro lhe deu esperanças, disse que queria tentar. Ele, então, viu que tentar não seria problema, mas disse que não podia lhe dar certezas. Se entenderam, aparentemente. Começou a ficar tarde, e ele precisava ir embora. Um aperto de mão, até logo. Ele não criou esperanças, deixou todos ali, na beira da calçada e seguiu até o carro. Durante a viagem até sua casa, foi se convencendo de que teria terminado ali, a história de mais um início com fim. Com o passar das semanas, ficou se perguntando o motivo de tantas mentiras, o motivo do outro ter dito "vamos tentar" se isso não iria acontecer de fato. Por que as pessoas ainda insistem em mentir? Parece muita ingenuidade ele se perguntar isso?

Um comentário:

  1. Quando a conversa tem muito 'ex' fica mesmo muito difícil. Eu, particularmente, não gosto quando ficam me questionando sobre isso. E as pessoas mentem simplesmente porque mentem, não dão muita bola para o que pode acontecer depois, sobre o sentimento de outros. Enfim, fique bem!

    Abraço!

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