domingo, 2 de setembro de 2012

Ainda nem desfiz a tua cama.

Temos uma semana para nos entrelaçarmos e nos desentrelaçarmos tão rápido quanto começamos. Lidar com o início e o fim prontos de uma história é um tanto quanto angustiante. Dar a vida a esse meio me deixa ansioso, porque o tempo é curto e a vontade de te abraçar toda hora é tanta, que extrapola o normal. O cuidado em não romantizar tudo, e tratar tudo racionalmente é outro ponto complicado. Eu sei, eu sei, histórias assim não foram feitas para ter continuação, e nem foi feita para ser vivida por alguém tão irracional quanto eu. O seu boné ainda permanece aqui entre os meus pertences, sua cama ainda desarrumada de hoje à tarde, nossas lembranças impregnadas em cada dobra do lençol, em cada amassado do travesseiro: o seu cheiro, por todos os lados. Viver isso tudo por uma semana é uma baita injustiça, e mesmo assim um presente. Nos encaixarmos tão bem dificulta tudo, e mesmo assim é uma delícia. Esses e outros vários momentos vão ecoar por tanto tempo, que eu nem sei mais se quero ter que arrumar a sua cama de novo. Resumindo todas essas palavras fajutas em poucas linhas, eu só queria uma coisa: dormir bem e dormir pouco ao seu lado todo santo dia. 

Um comentário:

  1. Arrumar a cama, despedidas num saguão de aeroporto, beijos depois de um café e até nunca mais, fins difíceis de lidar, depois que um sentimento de algo mais paira no ar.. Como se fosse amor, mas ainda não chega a ser. uma carência, vontade de ser amor, de ter pra ver como é... Deixar tudo como estava pra ver se volta, se o tempo volta e dá tempo de ser. Mas nunca volta, só segue...

    bjs att

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