segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Para onde minha vida está caminhando?

Oi, vida, você está me carregando para um caminho bom? Eu estou sabendo escolher as coisas direito? Você sabe do que eu tenho medo, não sabe? Eu tenho medo de ficar só, a sós comigo mesmo. Não, eu gosto dos meus momentos de reflexão, mas assim, geralmente prefiro estar acompanhado. Você acha que eu preciso mudar? Eu estou exigindo demais das pessoas? Eu estou sendo muito carente? Eu ando chorando muito? Eu deveria sentir vergonha de andar de cabeça baixa? Por que eu não consigo ser uma pessoa especial? Eu sou especial? Mesmo? Por que as pessoas não percebem isso? É algum defeito meu? Meu mau-humor? Minha falta de prática na cozinha? Por que as coisas boas sumiram, pararam de acontecer? As pessoas não se importam mais em amar? Cadê a simplicidade? Por que os momentos bons, precisam ser regados de idéias mirabolantes? Desde quando olhar as estrelas virou algo cafona? Amar é cafona? Me diz, é? Eu sou cafona por acreditar no amor verdadeiro? Ou estou acreditando nas coisas erradas, ultrapassadas? O amor morreu nos anos 20? Eu realmente ainda acredito em um mundo melhor, pessoas ajudando as outras pessoas. Isso é impossível de acontecer? Por que é tão difícil ser sincero? Por que as pessoas acham que contando uma mentira, essa mentira alguma hora pode vir a ser uma verdade? É tão estranho as pessoas julgarem minha dor, sem saber pelas coisas que passei... sem saber um terço da minha trajetória. Eu só queria um colo, um abraço. Será que por querer coisas simples demais, eu acabo parecendo exigente? Querer ser amado, é uma exigência realmente tão grande assim? Por que eu não posso simplesmente ter alguns momentos de felicidade? Por que depois de algum momento bom, eu preciso pagar com a dor? Até onde você acha que eu vou aguentar? Até onde eu realmente consigo lidar com tudo isso? Vai ser sempre assim? Eu vou estar sempre pagando pelos momentos de felicidade? Me diz vida, lá na frente as coisas serão diferentes? Eu queria que fossem, eu preciso que sejam, de verdade. Há alguma coisa que eu posso fazer? Faço qualquer coisa, qualquer coisa.

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