quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Passado presente.

Mas você vai lembrar à primeira vista: das nossas mãos entrelaçadas, a tua respiração ofegante, os lençóis pelo chão, a cama ainda desarrumada da noite anterior. Do banquete, do gelado, das torradas. A sua mão na minha coxa, a outra por dentro da blusa. Minha mão na tua nuca, a outra no volante. A chuva tentando penetrar o telhado, você sussurrando coisas, cada gota era uma palavra de amor. Não tinha que amanhecer, mas amanheceu. As folhas secaram, a cama foi arrumada, não havia café, não havia lençóis no chão, não havia você, não havia mais nada.
 
[qualquer texto que não possua referência, é de minha autoria.]

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