quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sobre relacionamentos.

Não me considero bonito como alguns dizem, nem feio como outros opinam por trás. Sou normal, comum. Não tenho a pretensão de arrancar suspiros, não tenho mais pretensão de nada. Queria ter levado esse ano nas costas de uma forma menos emocional, mas a gente nunca sabe quando alguém irá cruzar nosso caminho, não é mesmo? Não há como nos julgarmos inteligentes quando o assunto é relacionamento, eles nos deixam burros - eles não, o amor - independente da experiência que a gente tenha adquirido. Você teme que algumas coisas sejam arrancadas, mas sempre acaba arriscando. O gosto da curiosidade é delicioso demais, e você quer beber, beber... e ver o que tem lá no fim do copo. Não deveria existir final do copo, nem escassez de bebida, nem amores que terminam antes mesmo de nos acostumarmos sem eles. Esse aprendizado todo é dolorido demais, tem as unhas afiadas, rasgam o peito, esfarelam seu coração em poucos segundos. Eu queria ser menos curioso, não consigo. Sempre que pinta uma oportunidade de ser feliz, eu vou lá dar uma conferida. De repente, enquanto tudo parecia estar bem, o diretor invade a cena, pede que todos se retirem e manda todos voltarem no dia seguinte. Fim de gravação.

3 comentários:

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  2. oi, sou eu, o edu do cotidianidades. se tivesse dado a cara antes, já teria vindo aqui, humpf. rs. mas quando eu disse relacionamentos, eu nem quis dizer amorosos, mas amizade mesmo, embora os amorosos também estejam inclusos. um trecho seu me lembrou "saga" do filipe catto, em que ele diz "se eu soubesse que o amor é coisa assim / não pegava, não bebia, não deixava embebedar". mas curiosidade é o que há, rapaz. vontade, sede, fome de viver é o que mantém a gente vivo. mesmo que às vezes a gente não tenha mais vontade de.

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  3. acaba com qualquer um. aí fica melhor quem é mais resiliente.

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